Thierry Henry


Thierry Daniel Henry (Les Ulis, 17 de agosto de 1977) é um ex-futebolista francês que atuou como atacante.

Henry obteve grande sucesso e o auge de sua carreira como jogador do Arsenal. Após uma chegada sem grande alvoroço, em agosto de 1999, vindo de uma fraca temporada na Juventus, pouco se esperava do francês por parte dos torcedores ingleses. No entanto, o atacante teve uma adaptação muito rápida ao estilo de jogo do futebol inglês, que muito se parece ao dele, de rápidos contra-ataques e eficientes conclusões. Em pouco tempo, Henry já havia se firmado como principal artilheiro da equipe, e assim foi em todas as suas temporadas pelo clube, sempre com um número superior a 20 gols por temporada (à exceção da temporada 2006–07, quando esteve por muito tempo machucado).

Seu mentor e treinador Arsène Wenger transformou-o no principal jogador da equipe e, alguns anos após sua chegada, tornou-se o maior artilheiro da história do clube, com 226 gols (229, após o período em que esteve emprestado ao clube em janeiro de 2012). Com os Gunners, Henry venceu duas vezes a Premier League, três vezes a FA Cup e mais duas a FA Community Shield. Nas suas duas últimas temporadas pelo Arsenal, tornou-se também o capitão do time e o levou à final da Liga dos Campeões de 2005-06, onde acabou derrotado pelo Barcelona. Ironicamente, em junho do ano seguinte, após oito anos vestindo a camisa do Arsenal, Henry transferiu-se exatamente para o clube espanhol.

No Barça, já na casa dos 30 anos de idade, o francês não conseguiu repetir as fantásticas atuações que protagonizara nos campos ingleses. As explosivas arrancadas já não aconteciam mais e, jogando muitas vezes como um ponta, já que a vaga de centroavante era muitas vezes ocupada por Samuel Eto'o, Henry não obteve sucesso, e chegou a ser preterido ao banco de reservas. Apesar de tecnicamente sua passagem pelo Barcelona não se aproximar à fase vivida no Arsenal, Henry fez parte do elenco campeão da Liga dos Campeões de 2008-09, a primeira de sua carreira.

Em julho de 2010, sem grandes pretensões no Barcelona, Henry aceitou a proposta para jogar no futebol dos Estados Unidos, que buscava grandes estrelas para divulgar o seu campeonato nacional, a Major League Soccer, ainda sem expressão frente aos grandes campeonatos do mundo. O francês foi contratado pelo New York Red Bulls, e tornou-se o principal nome da MLS ao lado de David Beckham, que também havia sido contratado três anos antes pelos estadunidenses para atuar pelo Los Angeles Galaxy.

Em janeiro de 2012, o francês retornou ao clube que o consagrou num curto período de empréstimo de dois meses, antes do início da liga estadunidense, já que esta possui um calendário diferente dos campeonatos europeus. O empréstimo, apesar de curto, foi o bastante para trazer ainda mais admiração dos torcedores ingleses. A estreia não poderia ter sido melhor: vindo do banco de reservas, Henry marcou um importante e único gol do jogo, que garantiu a vitória e a classificação ao Arsenal na Copa da Inglaterra.

Com a Seleção Francesa, Henry venceu a Copa do Mundo de 1998, a Euro 2000 e a Copa das Confederações de 2003. É também o maior artilheiro da história da seleção.

Foi por duas vezes o 2° colocado na eleição de Melhor jogador do mundo pela FIFA, em 2003 e 2004, perdendo para Zinédine Zidane e Ronaldinho Gaúcho, respectivamente.

Clubes

Arsenal

Sem sucesso na Itália, Henry transferiu-se em agosto de 1999 para o Arsenal, por 11 milhões de libras, e passou novamente a ter Arsène Wenger como treinador.

Contratado como um substituto de Nicolas Anelka, que havia saído do clube, foi imediatamente posto como atacante, o que trouxe grande desconfiança sobre Henry. Inicialmente ele foi questionado sobre sua adaptação ao estilo inglês de jogo, por não ter marcado nenhum gol em seus oito primeiros jogos. Apesar das desconfianças iniciais, Henry concluiu sua primeira temporada no Arsenal com um total de 26 gols em 47 jogos, entretanto, a temporada terminou de forma frustrante para os londrinos, que haviam perdido o título da UEFA Cup para o Galatasaray.

O auge

A temporada 2002-03 foi novamente produtiva para Henry que, depois de ter ficado em 2° lugar na eleição de melhor jogador do mundo pela FIFA em janeiro, terminou a temporada com 32 gols e 24 assistências em todas as competições. Conquistou novamente a FA Cup, onde foi nomeado o melhor do jogo na final.

Foi o principal jogador do Arsenal em 2003-04, temporada histórica para o clube, que conquistou a Premier League de forma invicta. Destacando-se juntamente a Dennis Bergkamp e Robert Pirès, Henry assegurou para o Arsenal a marca de primeiro time em mais de um século a vencer a liga sem nenhuma derrota, e sagrou-se pela segunda vez campeão do torneio desde sua chegada ao clube. Conquistou a Chuteira de ouro da UEFA, prêmio destinado ao jogador com mais gols marcados em toda a Europa, ao marcar um total de 39 gols em todas as competições, sendo 30 deles pela liga. Esta foi sem dúvida a melhor temporada de Henry em toda a sua carreira e, na Inglaterra, a opinião da grande maioria era que, depois de um ano com atuações espetaculares e a implacável campanha do Arsenal nesta temporada, desta vez Henry seria eleito o melhor jogador do mundo da FIFA sem muitas dificuldades. Porém, o francês acabou novamente ficando com o 2° lugar, sendo superado por Ronaldinho Gaúcho, que também vivia o auge de sua carreira e encantava o mundo com seu futebol bonito no Barcelona.

A temporada 2004-05 foi marcada pela perda do título nacional para o Chelsea, embora o Arsenal tenha novamente vencido a FA Cup. Com 30 gols marcados, sendo 25 pela Premier League, faturou novamente a Chuteira de ouro da UEFA, desta vez empatado com Diego Forlán.

A partida do compatriota é até então capitão da equipe Patrick Vieira durante a janela de transferências do verão europeu de 2005 significou que Henry seria agora o novo capitão. Juntamente com a responsabilidade de ser o artilheiro da equipe, ele seria o responsável por liderar um time muito jovem durante a temporada 2005-06. Precisamente em 17 de outubro de 2005, Henry se tornou o maior artilheiro de todos os tempos do Arsenal com os dois gols anotados contra o Sparta Praga, pela UEFA Champions League, e assim quebrando o recorde de Ian Wright, que marcou 185 gols. Em 1 de fevereiro de 2006, ele marcou um gol no West Ham, fazendo seu gol número 151 no Campeonato Inglês e quebrando o recorde histórico de gols pela Liga nacional, que pertencia a Cliff Bastin. Ainda assim, o Arsenal não conseguiu vencer a liga novamente, mas alguma esperança restava na Champions League, já que os Gunners seriam finalistas do torneio. Porém, o jogo da grande final foi frustrante para os ingleses, que acabaram perdendo para o Barcelona de virada por 2-1, sofrendo o 2° gol a poucos minutos do fim.[2]

Essa derrota, combinada com duas temporadas sem o título da Premiership, trouxe muita especulação sobre a saída de Henry. No entanto, ele declarou lealdade e amor ao clube, assinando uma renovação de contrato por mais quatro anos. Ele ainda afirmou novamente que recusaria a proposta do Barcelona, tendo em vista seu amor pelo Arsenal. O vice-presidente do clube, David Dein, afirmou mais tarde que o clube recusara duas ofertas de 50 milhões de libras vindas do clube espanhol, antes de Henry ele assinar seu novo contrato. Se a transferência fosse realizada, o recorde de 47 milhões de libras pagos pelo Real Madrid por Zinedine Zidane seria quebrado.


Com a aposentadoria de Dennis Bergkamp, Henry passou a ter van Persie como parceiro de ataque no Arsenal
A temporada 2006-07 de Henry foi marcada por muitas lesões, algo que nunca havia acontecido com tanta frequência em sua passagem pelo Arsenal. Finalizou a temporada com 12 gols em 27 jogos, sendo 10 pela Premier League, incluindo gols contra o campeão Manchester United, em 21 de janeiro de 2007. A temporada acabou para Henry em 7 de março de 2007, devido à piora de lesões já existentes. No começo se pensava que ele perderia algumas semanas, mas exames revelaram que ele precisaria de três meses para total recuperação, perdendo o restante da temporada. Wenger atribuiu as lesões de Henry à exaustiva temporada 2005-06.

Esta havia sido a pior temporada do francês pelos Gunners, e as especulações sobre sua saída eram cada vez maiores. Mesmo com a recente renovação de contrato, o Barcelona continuava interessado e disposto a pagar a sua multa rescisória, e parecia o destino mais provável do jogador. Finalizou assim sua fantástica passagem pelos Gunners, onde alcançou o auge de sua carreira e marcou um total de 226 gols em 369 jogos, se tornando o maior artilheiro do clube em todos os tempos.

Semanas após sua saída, em uma carta aberta ao The Sun, Henry disse que estava incerto sobre o futuro de Arsène Wenger no Arsenal,[3] e este provavelmente pode ter sido um dos grandes motivos de sua saída.

Eu disse muitas vezes por que deixei o Arsenal, eu não quero ter que falar disso de novo, mas foi difícil deixar o clube. Eu sempre disse que se algum dia eu deixasse o Arsenal seria para jogar no Barcelona.

Henry lotou o Camp Nou em sua apresentação no Barcelona

Barcelona

Em 25 de junho de 2007, aconteceu o que já era esperado, e Henry foi contratado pelo Barcelona numa transferência polêmica. Os espanhóis pagaram 24 milhões de euros (cerca de 16 milhões de libras) por um contrato de quatro anos. Henry receberia cerca de 7 milhões de euros por temporada, e o contrato possuía ainda uma cláusula de rescisão de 125 milhões de euros.[4] No Barcelona, recebeu a camisa 14, número que já usava no Arsenal e que no Barça pertenceu a Johann Cruyff.

Marcou seu primeiro gol em 19 de setembro de 2007, numa vitória por 3-0 sobre o Lyon na fase de grupos da UEFA Champions League. Seu primeiro hat-trick veio num jogo contra o Levante, dez dias depois. Concluiu sua primeira temporada pelo Barcelona com 19 gols, sendo 12 deles pela liga.

Seu primeiro título viria na temporada seguinte, 2008-09, quando o Barcelona venceu o Athletic Bilbao na final da Copa del Rey. O Barça faturou também a La Liga e a UEFA Champions League, título que Henry almejou em muitos anos de Arsenal. Ainda em 2009, os espanhóis venceram a Supercopa de España, a UEFA Super Cup e o Mundial de Clubes, faturando assim todos os seis títulos que disputou, uma marca histórica para o clube.


Títulos

Internacionais

Seleção Francesa
Copa do Mundo FIFA: 1998
UEFA Euro: 2000
Copa das Confederações: 2003

Barcelona
UEFA Champions League: 2008-09
UEFA Super Cup: 2009
Copa do Mundo de Clubes da FIFA: 2009

Nacionais

Mónaco
Ligue 1: 1996-97
Trophée des Champions: 1997
Arsenal
Premier League: 2001-02, 2003-04
FA Cup: 2001-02, 2002-03, 2004-05
FA Community Shield: 2002 e 2004


Barcelona

La Liga: 2008-09, 2009-10
Copa del Rey: 2008-09
Supercopa de España: 2009
New York Red Bulls
MLS Supporters' Shield: 2013

Prêmios individuais

Equipe da Euro: 2000
Bola de Ouro da Copa das Confederações: 2003
Chuteira de Ouro da Copa das Confederações: 2003
Equipe da Copa do Mundo: 2006
World XI Atacante: 2006
Chuteira de Ouro da UEFA: 2004, 2005
Equipe do ano da UEFA: 2001, 2002, 2003, 2004, 2006
Onze d'Or: 2003, 2006
Jogador francês do ano: 2000, 2003, 2004, 2005, 2006
Chuteira de Ouro da Premier League: 2001-02, 2003-04, 2004-05, 2005-06
Futebolista Inglês do Ano pela PFA: 2002-03, 2003-04
Equipe do Ano pela PFA: 2000-01, 2001-02, 2002-03, 2003-04, 2004-05, 2005-06
Futebolista Inglês do Ano pela FWA: 2002-03, 2003-04, 2005-06
Jogador jovem da temporada na Ligue 1: 1996-97
Jogador do mês na Premier League: abril de 2000, setembro de 2002, janeiro de 2004 e abril de 2004
Gol da temporada no Reino Unido: 2003
FIFA 100
Time 100: 2007
Hall da fama do futebol inglês: 2008

Artilharias

Seleção Francesa
Copa das Confederações: 2003 (4 gols)
Arsenal
Premier League: 2001-02 (24 gols), 2003-04 (30 gols), 2004-05 (29 gols), 2005-06 (27 gols)


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