Daniel Alves




Daniel Alves da Silva, mais conhecido como Daniel Alves ou simplesmente Dani Alves (Juazeiro, 6 de maio de 1983),[2] é um futebolista brasileiro que atua como lateral-direito. Atualmente defende o Paris Saint-Germain. É o jogador com mais títulos oficiais na história do futebol (35) ao lado de Ryan Giggs e Maxwell.

Carreira

Juazeiro

O treinador José Carlos Queiroz, o qual à convite do amigo Cláudio Carneiro, que assumiu o Juazeiro Social Clube de 1998 até 2000, foi quem levou Daniel para o Bahia, ainda com 15 anos de idade. Cláudio, que havia se tornado supervisor do clube, falou que tinha um jogador acima da média no juvenil do Juazeiro:
No primeiro treino que vi, gostei e trouxe ele do juvenil para o profissional.
Chegou a disputar uma partida junto com os profissionais do Juazeiro, um amistoso de inauguração do estádio da Seleção da cidade de Conceição do Coité, que disputa torneios amadores.[carece de fontes]

Bahia

Após alguns anos nas categorias de base do Bahia, na reta final do Campeonato Brasileiro de 2001, com as contusões do titular Denílson e de seu reserva imediato Mantena, Daniel teve sua primeira chance de jogar como titular, no dia 11 de novembro, no triunfo do Bahia sobre o Paraná por 3-0, na Fonte Nova. O jovem lateral não decepcionou. Daniel jogou com ousadia, garra, mostrou excelente preparo físico, marcou com eficiência, apoiou bastante o ataque e foi o grande destaque deste jogo, sofrendo um pênalti e dando passe para um dos gols. Durante a partida, a boa atuação fez com que os torcedores exigissem, em coro: "Ah! Ah! Ah! Daniel é titular". O treinador Evaristo de Macedo atendeu aos pedidos e, nas partidas seguintes, Daniel não saiu mais da equipe titular.
No ano seguinte, 2002, mesmo com Bobô assumindo o cargo de treinador, Daniel continuou sendo titular absoluto do Bahia.
Acho que, por seu talento, e pela falta de bons valores no país para a posição dele, o Daniel é forte candidato a integrar a seleção brasileira num futuro próximo
Jogando pelo Bahia, Daniel Alves foi campeão do campeonato baiano 2001 e bi-campeão da copa do nordeste 2001 e 2002.
Em um evento realizado em Salvador, em junho de 2009, pelo Esporte Clube Bahia, Daniel Alves declarou ter muito respeito e carinho pelo Bahia, e disse também que deseja encerrar a carreira no clube.[4]
Mesmo com o pouco tempo que passou no Bahia (e, por extensão, no futebol nacional), Daniel Alves foi eleito por visitantes do UOL como o maior lateral-direito da história do clube, à frente de nomes como Antônio Leone e Zanata.[5]

Sevilla

No início do segundo semestre de 2002, Daniel foi contratado pelo Sevilla da Espanha, inicialmente por empréstimo de uma temporada.
Ao final da temporada 2002-03, Daniel havia atuado em dez partidas na La Liga e agradado os torcedores e dirigentes do Sevilla com suas excelentes atuações durante o empréstimo.
Em dezembro de 2003, durante sua segunda temporada pelo clube da cidade de Sevilha, conquistou o Mundial Sub-20 pela seleção brasileira. Daniel foi um dos grandes destaques da equipe, terminando como o terceiro melhor jogador do torneio.
Em dezembro de 2006, Dani Alves assinou um novo contrato com o Sevilla. Finalizou a temporada 2006-07 com êxito, com 47 partidas e cinco gols marcados, atuando em todas as partidas da Copa da UEFA de 2006-07, torneio conquistado pelo clube.
Após alguns anos jogando na Espanha, adquiriu a nacionalidade espanhola, o que lhe excluiria da necessidade de uma autorização de trabalho para jogar em qualquer país da União Europeia.
Em 1 de agosto de 2007, em entrevista ao SporTV, Daniel disse que tinha vontade de sair do Sevilla e ir para um grande clube europeu, reiterando, em maio de 2008, o seu desejo de deixar o clube.[6] Afirmou que ele estava lisonjeado com o interesse do Chelsea e que ele nunca recusaria tal proposta. Daniel confirmou ainda que seu empresário havia ido à Inglaterra há algum tempo para negociar com o clube londrino.
O Sevilla acabou rejeitando todas as propostas, sendo duas delas vindas do Chelsea e uma do Barcelona, considerando-as como "muito abaixo do esperado". O presidente do Sevilla, José María del Nido, aproveitou para desdenhar do valor da proposta do time catalão:
Por €25 milhões eu envio as chuteiras de Daniel para que coloquem em um lateral deles. Ele é um grande jogador, talvez o melhor lateral-direito do mundo[7]
Algum tempo depois, Daniel Alves revelou estar decepcionado com o presidente do Sevilla por ter recusado as propostas, principalmente a do Chelsea, que optou então por contratar seu compatriota Belletti, que atua na mesma posição.
Ao final da temporada 2007-08, foi mais uma de destaque no Sevilla. Durante sua coletiva de despedida, Daniel disse que "gostaria retornar ao clube no futuro" e que "chegou ao Sevilla como um menino e saiu como um homem", chegando a chorar diversas vezes durante a coletiva.[8] Ele também aprecia a confiança depositada nele Joaquín Caparrós, que disse que aprendeu muito com ele.[9]

Barcelona


Em 2 de julho de 2008, Daniel Alves foi contratado pelo Barcelona por quatro temporadas. O valor anunciado oficialmente foi de 34 milhões de euros, com mais €6 milhões dependendo do seu desempenho durante as temporadas seguintes.
Na temporada 2008-09, na sua primeira partida pelo clube catalão, logo assumiu o posto de titular, anteriormente pertencente a Gianluca Zambrotta, que havia retornado ao futebol italiano, se transferindo para o Milan. Fez a sua estreia oficial pelo Barcelona em 13 de agosto de 2008, contra o Wisła Kraków, no jogo de ida das eliminatórias da Champions League, torneio que terminou com o título do Barcelona. Sua estreia na La Liga ocorreu no primeiro jogo do Barça no campeonato, contra o Numancia, em 31 de agosto de 2008. Não atuou na final da Liga dos Campeões, contra o Manchester United, devido à uma suspensão por cartão amarelo. O Barcelona derrotou o United por 2-0, conquistando assim a tríplice coroa da temporada 2008-09: UEFA Champions League, La Liga e Copa del Rey. Conquistou ainda a Supercopa de España e a UEFA Super Cup, vencendo o Shakhtar Donetsk por 1-0 na final, com gol de Pedro na prorrogação. Sendo assim, em sua primeira temporada pelo clube catalão, Daniel Alves conquistou todas as competições que disputou.
No início da temporada 2013–14, alterou o número de seu uniforme de 2 para 22 para homenagear o ex-companheiro de equipe Éric Abidal que a utilizara e deixara o clube.
Na temporada 2014-15, contra o APOEL, pela Liga dos Campeões de 2014–15, Daniel Alves completou trezentos jogos pela equipe do Barcelona.
Ao se aproximar da data fim de seu contrato com o clube, junho de 2015, as partes ainda não haviam chegado a um acordo. O próprio Daniel declarou em entrevista que se sentia menosprezado pelos dirigentes.[12] Porém em 9 de junho de 2015 renovou seu vínculo com o clube por mais duas temporadas.[13]Na temporada 2015-16, Daniel deixou de utilizar a camisa 22 e passou a utilizar a camisa 6, utilizada durante mais de uma década por Xavi Hernández. Em maio de 2016, foi confirmada a sua saída do clube.[14]

Juventus

No dia 27 de junho de 2016, assinou com a Juventus um contrato válido até junho de 2018.[15]Marcou seu primeiro gol com a camisa da Juventus na quinta rodada da Serie A de 2016–17, na goleada por 4 a 0 sobre o Cagliari.[16]
No dia 19 de junho de 2017, dias após amargar uma derrota para o Real Madrid na final da UEFA Champions League e dar declarações polêmicas, foi anunciado que Daniel Alves não faria parte do elenco da Velha Senhora. Em 29 de junho, a Juventus anunciou oficialmente a rescisão de contrato de Daniel Alves.[17]

Paris Saint-Germain

Em 12 de julho de 2017, assinou por duas temporadas com o Paris Saint-Germain.
Em sua primeira partida oficial na temporada, fez um dos gols da vitória do Paris Saint-Germain sobre o Monaco por 2 a 1, conquistando o título da Supercopa da França.[20]

Seleção Brasileira

Em 2003, foi convocado pela seleção brasileira sub-20 para a disputa do Mundial da categoria. Os brasileiros conquistaram o título vencendo a Espanha por 1–0 na final, em 19 de dezembro de 2003. Daniel Alves foi um dos destaques da seleção brasileira no torneio, e terminou sendo eleito o terceiro melhor jogador da competição.
Fez sua estreia pela seleção principal em 7 de outubro de 2006, num amistoso não-oficial contra o Kuwait SC, clube do Kuwait.
Copas América e das Confederações
Em 2007, Daniel Alves conquistou seu primeiro título pela seleção, a Copa América de 2007, atuando em quatro partidas e se destacando ao dar uma assistência e marcar um gol na final, com vitória dos brasileiros por 3–0 sobre a Argentina.
No dia 15 de junho de 2009, na primeira partida do Brasil na Copa das Confederações de 2009, contra o Egito, com uma assistência para gol. Ainda neste torneio, na semifinal, marcou o único gol da partida sobre a África do Sul após uma cobrança de falta aos 88 minutos de jogo. A grande final aconteceu em 28 de junho de 2009, e o Brasil conquistou o título após uma difícil vitória por 3-2, de virada, sobre os Estados Unidos.

Títulos


Bahia
Copa do Nordeste: 2002

Sevilla
Copa da UEFA: 2005–06, 2006–07
Supercopa Europeia: 2006
Copa do Rei da Espanha: 2006–07
Supercopa da Espanha: 2007

Barcelona
Copa do Mundo de Clubes da FIFA: 2009, 2011, 2015
Liga dos Campeões da UEFA: 2008–09, 2010–11, 2014–15
Supercopa Europeia: 2009, 2011, 2015
Campeonato Espanhol: 2008–09, 2009–10, 2010–11, 2012–13, 2014–15, 2015–16
Copa do Rei da Espanha: 2008–09, 2011–12, 2014–15, 2015–16
Supercopa da Espanha: 2009, 2010, 2011, 2013

Juventus
Campeonato Italiano: 2016–17
Coppa Italia: 2016–17

Paris Saint-Germain
Supercopa da França: 2017

Seleção Brasileira
Copa das Confederações: 2009, 2013
Copa América: 2007
Mundial Sub-20: 2003

Prêmios individuais
Melhor jogador da Copa da UEFA: 2005-06
Melhor jogador da Supercopa Europeia: 2006
Time do Ano da UEFA: 2007, 2009, 2011, 2015
Time do Ano da FIFA: 2009, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015
Equipe do ano - ESM (European Sports Media): 2006-07, 2008-09, 2009-10, 2010-11
Melhor lateral-direito da La Liga: 2008-09
FIFPro World XI: 2009, 2011, 2012, 2013, 2015, 2016
43º melhor jogador do ano de 2012 (The Guardian)[31]
Copa das Confederações - Equipe do campeonato: 2009, 2013
78º melhor jogador do ano de 2016 (The Guardian)


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